O que te move?

Na madrugada de hoje, acordei no desespero e com falta de ar. Na hora pensei: “volta fôlego, sai da cama e pega um ar”. Claro que passou pela minha cabeça que fosse morrer, mas quando pensei nisso, fiquei tão tensa com o vazio que me deu que aí sim que achei que teria um treco. Em seguida pensei, não, eu não vou morrer, não hoje. Pode ficar calma aí, tenho muita coisa ainda que quero fazer aqui, meu tempo não acabou. Então comecei a pensar nas coisas que me mantém viva, meus sonhos e minhas necessidades. Em seguida, eu estava de volta ao meu estado sereno. Acho que fiquei um pouco abalada pela morte do vizinho dos meus pais. Sua esposa morreu não fazia nem se quer um mês, essa semana ele foi. Ambos pelo motivo do coração. Acho que se existem almas gêmeas, essas pessoas deviam de ser. Morrer realmente é algo esquisito. Nunca saberemos o que acontece, mas várias hipóteses nos surge em mente. Tememos e nos preocupamos com o desconhecido, sempre. Acredito que o foco deva estar sempre no presente, porém precisamos ter expectativas para o futuro. Talvez somente pelo fato de nos motivarmos a fazer algo. Faça sempre coisas que façam seu coração vibrar. Não consigo entender as pessoas que simplesmente não se identificam com nada. Como assim? Eu amo fazer tanta coisa, poderia até escolher ter uma profissão de manhã, outra de tarde e outro hobby a noite. Por que será que tem pessoas que dizem que não tem nada que gostam para poder focar e trabalhar nisso? Não gostam de nada mesmo? Ou ainda não se acharam? Não tem como não gostar de alguma coisa específica. Vive para que então? Se alguém te pedisse, o que faz teu coração vibrar? Você saberia responder na ponta da língua? O que te move? O que te mantém vivo? Acho que quando amamos (independentemente do que), a expectativa de vida aumenta. Acredito que se você faz o que ama, trabalha com o que ama, ama as pessoas com quem convive, tudo flui de uma forma harmônica. Acredito que aí vem a frase do que vai volta, tudo que emitimos para o universo volta para você. Enfim, acho que devemos focar realmente no que nos faz bem 🙂